Incêndio que provocou apagão em Amapá não foi causado por raio, aponta laudo

Incêndio que provocou apagão em Amapá não foi causado por raio, aponta laudo

12 de novembro de 2020 0 Por Notícia Ágil

Documento, ainda preliminar, aponta que fogo começou após peça superaquecer; polícia não descarta ação humana

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A Polícia Civil do Amapá informou nesta quarta-feira (11) que um laudo preliminar realizado no transformador que pegou fogo em uma subestação em Macapá descartou que um raio tenha sido o causador do incêndio.

Segundo o laudo, foi detectado que o incêndio no transformador teve início após uma peça do equipamento superaquecer.

O para-raios do local também não acusou nenhuma anormalidade. O incêndio provocou um apagão em 13 das 16 cidades do estado, afetando cerca de 700 mil pessoas.https://3f8c33f40c14ffbd890f0f3849aa826a.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-37/html/container.html

As informações são da Agência Brasil.

“O perito emitiu uma constatação informando que o problema ocorreu em uma das buchas do transformador, houve um superaquecimento, e isso gerou o incêndio. E esse incêndio foi contido pelo corpo de bombeiros do estado. Na empresa não havia uma guarnição que pudesse conter o fogo”, informou a delegada Janeci Monteiro.

Dos três transformadores existentes no local, um pegou fogo e sobrecarregou o segundo, que acabou danificado. O terceiro já não estava funcionando.

Um outro laudo, mais detalhado, ainda será divulgado posteriormente.

Policiais apreenderam nesta quarta documentos nas instalações da empresa Linhas de Macapá Transmissora de Energia (LMTE), a concessionária do serviço energético no Amapá como parte de investigações se o incêndio foi provocado por ação humana.

Funcionários foram intimados a depor, mas detalhes não foram divulgados.

Consultada pela Agência Brasil, a LMTE informou que colabora com as autoridades e que está “totalmente focada na retomada de 100% da energia no estado”.

Na véspera, a empresa informou que a carga estava próxima de 80%.

Em nota, a LMTE disse ainda que estava operando de acordo com o contrato vigente e a anuência dos órgãos reguladores, e que as causas do acidente ainda estão sendo investigadas.

A LMTE disse que não tomou conhecimento de nenhuma acusação formal ou processo judicial sobre supostas alegações de atentado ao serviço público e bloqueio de bens da empresa.

O apagão deixou praticamente todo o estado sem energia por cerca de 80 horas. Após esse primeiro momento, a luz começou a ser distribuída, mas de forma insuficiente. Regiões ficam por algumas horas com luz e depois ela é cortada, para que outras regiões passem a receber luz.

Fonte de Notícias: https://www.emaisgoias.com.br